16 setembro 2014

Que laranja que nada

Só estamos aptos à viver feliz com alguém ao lado depois de provarmos para nós mesmos, que somos felizes com nossa própria companhia. Crescemos ouvindo que somos laranjas pela metade e precisamos encontrar a outra metade. Ouvimos que toda princesa merece um príncipe e blá blá blá. A grande verdade é que eu não sou laranja, tampouco princesa. Quero e preciso de alguém que simplesmente me queira. Que não coloque sobre minhas costas a impossível tarefa de completá-lo. Gosto de gente completa. Que não culpa o universo e as pessoas pelas suas frustrações, decepções, amores e desamores. Gosto de gente que sabe o que quer e para onde vai. Gosto de gente que quer estar comigo porque se sente bem, porque gosta, porque faço rir, porque quer compartilhar das suas conquistas, por menores que sejam, e não porque se sentem incompletos. Odeio laranja. Com isso, vou logo avisando: se você se considera a metade de uma laranja, nem se aproxime. Sou completa demais para me contentar com metades, e ácida demais para completar frutas tão doce. Por falar nisso, se existe uma fruta que me define bem é o limão.

-
Suzanne N.

Comente com o Facebook: